"Trago agora no peito uma tristeza que carrega muitos nomes, mas sobretudo muitos pequenos olhares de seres humanos gigantes... Pensei que chorando talvez pudesse fazer desaparecer esta angústia. Chorei e da dor nasceu a raiva. O pequeno gigante de olhos doces que me levou ao tapete chama-se Duarte, tem 11 meses e luta contra uma leucemia... Sim tem 11 meses e ainda que não consiga dimensionar aquilo que faz todos os dias, a verdade é que o faz melhor do que muita gente crescida: luta pela vida. Por uma vida que ainda mal começou a viver e que já se mostrou tão profundamente injusta e errada.
O Duarte precisa de gente com um coração do tamanho da sua coragem... gente com vontade de salvar vidas. É o Duarte... Mas é também o Gonçalo, a Teresa e a Maria. É o Duarte, mas poderia ser a Carolina, o Afonso ou o Manuel. Todos os pequenos gigantes que lutam hoje pela vida precisam de um dador de medula compatível... Não custa mesmo nada pôr umas gotas da nossa vida à disposição de outras que precisem delas para continuar. Garanto. Talvez digam que o que sinto é dor de alguém que também é mãe... Mas não, não é dor de mãe... É dor de gente..."
Mais informações na Página dos Caminheiros da Trafaria em http://www.facebook.com/cla21trafaria

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