sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Não é dor de mãe... é dor de gente!

Este texto é da autoria de uma amiga Sónia Rufino, merece ser lido. Dado o caso, penso que ninguém pode ficar indiferente e como já somos dadores resta-nos divulgar.
"Trago agora no peito uma tristeza que carrega muitos nomes, mas sobretudo muitos pequenos olhares de seres humanos gigantes... Pensei que chorando talvez pudesse fazer desaparecer esta angústia. Chorei e da dor nasceu a raiva. O pequeno gigante de olhos doces que me levou ao tapete chama-se Duarte, tem 11 meses e luta contra uma leucemia... Sim tem 11 meses e ainda que não consiga dimensionar aquilo que faz todos os dias, a verdade é que o faz melhor do que muita gente crescida: luta pela vida. Por uma vida que ainda mal começou a viver e que já se mostrou tão profundamente injusta e errada.

O Duarte precisa de gente com um coração do tamanho da sua coragem... gente com vontade de salvar vidas. É o Duarte... Mas é também o Gonçalo, a Teresa e a Maria. É o Duarte, mas poderia ser a Carolina, o Afonso ou o Manuel. Todos os pequenos gigantes que lutam hoje pela vida precisam de um dador de medula compatível... Não custa mesmo nada pôr umas gotas da nossa vida à disposição de outras que precisem delas para continuar. Garanto. Talvez digam que o que sinto é dor de alguém que também é mãe... Mas não, não é dor de mãe... É dor de gente..."

Mais informações na Página dos Caminheiros da Trafaria em http://www.facebook.com/cla21trafaria

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